Custeio baseado em atividades
1. Primeira Geração do ABC O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC (Activity – Based Costing), é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. O ABC pode ser aplicado, também, aos custos diretos, principalmente a mão-de-obra direta, e é recomendável que o seja, mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação aos chamados “sistemas tradicionais”. A diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas indústrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em valores absolutos quanto em termos relativos, comparativamente aos custos diretos, principalmente o item Mão-de-obra que vem decrescendo. Outro fenômeno importante a exigir melhor alocação dos custos indiretos é a grande diversidade dos produtos e os modelos fabricados na mesma planta que vem ocorrendo nos últimos tempos, principalmente em alguns setores industriais.
Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos CIF aos produtos, pois os mesmos graus de arbitrariedade e subjetividade eventualmente tolerados no passado podem provocar hoje enormes distorções. Estas dependerão de dois fatores citados: proporção de custos indiretos no total e diversificação das linhas do produto. Neste caso se limita ao contexto de cada departamento, sendo conhecia como primeira versão ou primeira geração do ABC, cujo objetivo era o custeio de produtos para fins de avaliação de estoques para atender a às legislações fiscal e societária.
2. Segunda Geração do ABC
O ABC é na realidade uma ferramenta para Gestão de Custos, muito mais do que de custeio de produto.
Assim podemos possibilitar a análise do custo sob duas visões:
- a visão econômica de custeio, visão vertical, no sentido de que