Custeio baseado em atividades
Segundo Eliseu Martins, O Custeio Baseado em Atividades , conhecido com ABC) Activy-Based Costing), é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos
O ABC pode ser aplicado , também , aos custos diretos , principalmente á mão de obra direta, e é recomendável que o seja; mas não haverá , neste caso , diferenças significativas em relação aos chamados “sistemas tradicionais”. A diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção , em muitas industrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente , tanto em valores absolutos quanto em termos relativos , comparativamente aos custos diretos (destes, o item Mão de Obra Direta é o que mais vem decrescendo).
Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos CIP aos produtos e serviços, pois os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no passado podem provocar hoje enormes distorções. Estas dependerão dos dois fatores criados: Proporção de custos indiretos no total e diversificação das linhas do produto.
A utilização do ABC pode também oferecer subsídios para que se atenda às exigências legais com o mínimo de arbitrariedade no tratamento dos custos indiretos. Nesse contexto –visão departamental e objetivo de atendimento à legislação – o ABC é um instrumento muito útil da Contabilidade de Custos no sentido de que o Custeio por Absorção apresente custos por produtos que tenham sentido mais lógico e não sejam distorcidos por rateios tantas vezes muito arbitrários. Porém a utilidade do Custeio Baseado em Atividades (ABC) não se limita ao custeio de produtos. Ele é acima de tudo , uma poderosa ferramenta a ser utilizada na gestão de custos.
Portanto para Eliseu Martins o ABC é uma Ferramenta que permite melhor visualização dos custos através da