Curriculo teoria e pratica

Trabalhar de forma inclusiva vai além da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais na sala de aula. A escola inclusiva também abrange aqueles alunos que fogem do que seria considerado o aluno "ideal", sem problemas de aprendizagem, com ambiente sócio-familiar que lhe proporciona motivação, segurança e os estímulos adequados para um aprendizado efetivo e eficaz.
O sistema regular de ensino, tem se mostrado ineficiente ao receber um número crescente de alunos que, devido a problemas psicológicos e/ou de aprendizagem, problemas sociais, familiares, culturais, caminham a passos largos para o fracasso escolar.
Trabalhar de forma inclusiva implica em adaptar-se à diferença, à individualidade e à diversidade de todas as crianças. Os educadores precisam estar preparados e capacitados para compreender e atender as particularidades dos alunos proporcionando a socialização e a igualdade na qualidade de ensino a todos. O professor deve procurar conhecer cada um de seus alunos, suas limitações, suas dificuldades, em qual método de ensino ele tem maior facilidade, aquilo que o encanta e o estimula quando estão aprendendo. Desta forma, ele diferenciará cada um e conseguirá oferecer a eles uma construção de aprendizagem significativa.
De acordo com Maria Cecília M. Giovanella: "Diferenciar é estar disposto a encontrar estratégias para trabalhar com os alunos mais difíceis. É preciso modificar, reinventar novas possibilidades, experimentar, assumir o risco de errar e estar pronto a corrigir. Se a maneira habitual que se arruma a sala de aula não funciona com esses alunos, bem como os livros e materiais didáticos não são adequados a eles e quando, enfim, as atividades planejadas não os motivam.”.
Com a crescente demanda para que se trabalhe de maneira inclusiva, é de extrema necessidade que os professores estejam cada vez mais capacitados para se trabalhar com a diversidade em sala de aula, sejam elas sociais, culturais, familiares e também de diferentes ritmos