Currículo, teoria e prática
CENTRO INTEGRADO DE TECNOLOGIA E PESQUISA – CINTEP
ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
DISCIPLINA: Currículo, teoria e Prática
PROFESSORA: Mara Leite Simões
ALUNA(S): Francicleide Ponciano Da Costa Priscila Vasconcelos Modesto
ANÁLISE ESCRITA
“OS ESTUDOS CULTURAIS E O CURRÍCULO”
No campo da teoria educacional curricular, muitos são os movimentos que, de uma forma ou de outra, questionam as grandes narrativas da modernidade, a noção de que cultura, poder e saber são elementos desconectados um do outro, a idéia de um sujeito independente e livre e o enfoque na tolerância e no respeito que calam as relações de poder e tornam superficiais os debates e os temas relacionados a questões de gênero, raça, etnia e sexualidade. Num primeiro momento, ressaltamos que os Estudos Culturais tiveram sua origem em 1964 na Inglaterra com a criação do Centro de Estudos Culturais contemporâneos na Universidade de Birmingham. Seus precursores foram Raymond Williams, Richard Hoggart e E.P. Thompson. Eles procuraram estudar a cultura não como um espaço simbólico de dominação e reprodução das idéias dominantes, mas fundamentalmente como um lugar de luta entre diversas culturas, vinculadas a diversos extratos da sociedade. Destaca-se, na visão de Williams, que a cultura deveria ser entendida como o modo de vida global de uma sociedade, como a experiência vivida de qualquer agrupamento humano. Os estudos, do Centro, se concentraram nas formas urbanas de cultura, sobretudo das formas chamadas “subculturas”. Seguiram-se na Inglaterra várias pesquisas com diferentes autores sobre diferentes grupos culturais juvenis. Os resultados dessas pesquisas apontaram para o Centro uma preocupação com o papel da mídia e principalmente da televisão na formação do senso comum e da alienação política. Claramente os Estudos Culturais adotavam como referencia a visão Marxista, onde era