curriculo pedagogico
essor passa a um patamar de reconhecida importância, surgem inúmeras pesquisas, principalmente no exterior, e advêm as reformas dos anos 90, na
América do Norte, na Europa e na América Latina, introduzindo mudanças significativas na formação docente (Lüdke e Moreira, 1999; Lüdke, Moreira e Cunha, 1999; Tardif, Lessard e Gauthier, 2001, apud
Borges e Tardif, 2001.
No Brasil, a política educacional, decorrente dessas reformas, é traduzida pela atual Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1996 e textos legais que a regulamentam. Percebe-se em âmbito oficial a incorporação de tendências diversas, procedentes de fontes teóricas diferentes, algumas vezes contraditórias, na medida em que essa instância busca legitimar1 seu discurso, assimilando determinadas posições, presentes na sociedade e no próprio mundo acadêmico, reapropriando s reformas dos anos 90, todavia, trazem em seu bojo uma nova política educacional, introduzindo significativas mudanças em muitas das concepções e fundamentos que direcionavam, até então, a educação e a formação docente. Essas mudanças alcançam também a proposta que vinha sendo construída pelo movimento dos educadores a partir de estudos e pesquisas desenvolvidas nas instituições formadoras desde a década de 80: concepção e local próprio para a sua concretização; os princípios de organização curricular, que passam a ter como centralidade o desenvolvimento de competências e outras concepções como gestão democrática, prática educativa que, no contexto dos atuais textos legais que regulamentam a educação no país, passam a ter outros significados e conotações.
Tendo como referências e bases as exigências colocadas para a educação básica, as políticas de formação são desvinculadas da problemática do ensino superior. Essa constitui a base colocada pelos organismos internacionais para a política de expansão dos Institutos Superiores de Educação, caracterizados como