Este capítulo fala da ligação da educação com política da cultura, onde o currículo é visto como um produto das preocupações, conflitos e concessões culturais, políticas e econômicas que organizam e desorganizam um povo. As condições econômicas e sociais que estão ligadas às diferentes classes sociais também estão presentes nas escolas, atuando como restauração conservadora, e a justificativa do autor a este conceito é que o currículo e a avaliação nacional estão perigosamente relacionados às ideologias. O texto fala ainda do currículo nacional que foi implantando na Inglaterra e que consiste de matérias básicas e fundamentais, como a matemática, ciências, tecnologia, história, arte, música, educação física e uma língua estrangeira moderna, mas para Michael Apple é importante levantar questões para que pensemos e repensemos nas implicações que conservadorismo pode causar no neste tipo de currículo, pois a adoção de livros didáticos do Estado pode dispensar muito tempo e custo e não atingir a qualidade do ensino, este tipo de currículo citado está vinculado com projetos direitistas, mas para outros autores mais liberais, um currículo nacional mais bem projetado seria aquele que envolveria a criação de novas avaliações, com um conteúdo mais rigoroso e maior preparo dos educadores para a exigência e estímulo dos alunos. Os professores devem aprofundar seus conhecimentos e mudar concepções sobro o seu próprio conhecimento. O ato de ensinar e aprender devem se tornar mais ativos e inventivos, e a atenção, cooperação e participação na sala de aula deve ser algo mais frequente. A nova aliança em favor da restauração conservadora inseriu a educação em um conjunto mais amplo de compromissos ideológicos. Os seus objetivos são os mesmos que orientam as suas metas para a economia e o bem-estar social.
O neoliberalismo defende um Estado fraco, onde a sociedade deixa a “mão invisível” (que sustenta que, na persecução egoísta exclusiva do seu benefício pessoa) do livre mercado