Curiosidades Sobre Monteiro Lobato
Observações políticas
Sítio do Picapau Amarelo, assim como o trabalho geral de Monteiro Lobato, também recebeu comentários negativos de políticos brasileiros, que se queixaram de que seu trabalho era "antipatriota", e que falando mal do governo para crianças foi "indelicado". Lobato respondeu que "era importante" para ele "transmitir o seu espírito crítico através de suas histórias, e que "as pessoas estavam habituadas a mentir para seus filhos, dizendo que o Brasil era um país realmente maravilhoso".
Criacionismo e evolucionismo
De acordo com o livro biográfico Minhas Memórias de Lobato, de Luciana Sandrini,4 os livros foram proibidos em várias escolas católicas, devido à sua natureza evolucionista. Em 1942, uma freira ordenou exigindo a todos os seus alunos para queimar seus livros do Sítio em uma fogueira.
Acusações de racismo[editar | editar código-fonte]
Monteiro Lobato, mesmo depois de sua morte, foi acusado de racismo devido à interpretação e tratamento de pessoas negras em várias de suas obras.5 Em 2010, um educador tentou proibir legalmente um romance da série, especificamente Caçadas de Pedrinho, das escolas por causa da narrativa e termos preconceituosos contidos no livro. De fato, Lobato descreve Tia Nastácia (a mulata), subindo o "mastro de São Pedro que nem uma macaca de carvão" e que "ninguém iria escapar" do ataque de onças "nem Tia Nastácia, que tem carne preta".6 7 8 O Conselho Nacional de Educação afirmou que o livro está em desacordo com a legislação brasileira e que deveria não ser mais utilizado por estudantes ou que seja acompanhado de explicações sobre o conteúdo.9
sar de Monteiro Lobato ter traduzido para o português brasileiro vários livros estrangeiros, como Tarzan of the Apes,Alice's Adventures in Wonderland e os dois livros de Pollyana.3
Lançado em 1924, o livro Jeca Tatuzinho veio ensinar noções de higiene e saneamento às crianças, por meio do personagem-símbolo criado por Monteiro Lobato.