Vertentes Formadoras dos Intérpretes Pós-Modernos.
Teológico-Psicológica – Schleiermacher
Para Schleiermacher um interprete tem a vantagem de poder entender um texto melhor que seu próprio autor, já que na produção o autor tem as regras e convenções atuando de maneira inconsciente. No entanto o interprete terá que aprender e praticar essas regras de maneira consciente na sua função.
Outro princípio que Schleiermacher apresenta é o que ele chama de empatia, existe a necessidade de “entrar na cabeça” do autor e entender os seus sentimentos, pressupostos e cosmovisão. Segundo ele a hermenêutica se baseia nesses dois pontos, a análise gramatical e a psicológica e afirma que um texto possui infinitos sentidos, mas também que o autor ao escrever tem apenas um único sentido.
A hermenêutica de Schleiermacher, embora tenha contribuído para o aprimoramento dessa ciência foi muito prejudicial para as Escrituras, pois trouxe uma psicologização e humanização da Palavra de Deus, onde a religião é “ao gosto do freguês”. E foi o inspirador da concepção liberal em que Jesus foi apenas um homem que tinha uma “alta consciência divina”, e também das hermenêuticas que tem o conceito que a verdade é relativa e que reside em cada um de nós.
Exegética – Bultmann
Para Bultmann não existe validade na perspectiva do autor, apenas em como o leitor interage com esse texto por seus próprios pressupostos. Sua exegese é racionalista e agnóstica, uma tentativa de achar algum valor num livro cheio de mitos de povos primitivos.
Bultmann contribuiu muito para o desenvolvimento da hermenêutica, porém ao olhar para a sua obra não é possível ver o Espiritual nela, tornando o Cristianismo em algo que não é.
Teológica – Barth
Apesar de tentar se afastar do subjetivismo existencialista, Barth acabou por fazer uma separação entre a “inspiração verbal”, que não poderia ser renunciada teologicamente, e a “inspiração literal”, que deveria ser abandonada, pois era uma tentativa de atribuir uma “garantia