Curandeirismo
A crise de 1929 e a depressão dos anos 30 foi a maior crise do capitalismo de todos os tempos. Teve início nos EUA e teve importantes desdobramentos no resto do mundo, afetando todos os países capitalistas. No Brasil a Depressão de 29 foi responsável pela desorganização da economia cafeeira, fato este que conduziu o governo à política de queima do café, isso, porém, não foi um fenômeno unicamente brasileiro, a França também queimou trigo, a Argentina abateu o gado e os Estados Unidos desmontou carros nas fábricas.
O Governo Washington Luís
O governo Washington Luís (1926-30) não tinha corrido pacificamente após o turbulento governo Artur Bernardes (1922-6). Muito pelo contrário, em 1927 promulgou a Lei Celerada que censurava a imprensa e restringia o direito de reunião. O crescimento da indústria no Brasil fez surgir uma burguesia industrial. Esta se transformou num poderoso grupo social com prestígio e força econômica suficientes para exigir do governo uma política que atendesse aos seus interesses. Contudo, as reivindicações da burguesia industrial chocavam-se com aquelas das oligarquias cafeicultoras. Nesse panorama de conflitos, o governo republicano não foi capaz de acomodar as divergências e as tensões que afloravam até mesmo entre as oligarquias agrárias. No governo de Washington Luís, tais conflitos tornaram-se mais agudos e até mesmo entre os próprios cafeicultores começaram a surgir divergências.
A Questão sucessória
O presidente indicou um paulista pra lhe suceder – Júlio Prestes –, quebrando o pacto do café-com-leite. Ele pretendia com isso dar continuidade a política de valorização do café.
A formação da Aliança Liberal
O presidente do Estado de Minas e membro do Partido Republicano Mineiro (PRM), Antônio Carlos, aliou-se aos gaúchos e paraibanos, fundando a Aliança Liberal. Esta lançou o gaúcho Getúlio Vargas para presidente. A Aliança Liberal defendia uma série de reformas, dentre elas, o voto secreto,