cultura e identidade surda no Brasil
A sociedade não conhece nada sobre povo surdo e, na maioria das vezes, fica com receio e apreensiva, sem saber como se relacionar com os sujeitos surdos, ou tratam-nos de forma paternal, como “coitadinhos”, “que pena”, ou lida como se tivessem “uma doença contagiosa” ou de forma preconceituosa e outros estereótipos causados pela falta de conhecimento. (p.21, 2007) Assim como esse relato da autora, em seu texto ela apresenta o conceito de diversos estudiosos do assunto bem como de depoimentos de pessoas surdas, onde estas relatam as suas experiências como surdos em um mundo de ouvintes. A autora ressalta ainda que;
Esta visão ouvintista incapacita o sujeito surdo e não respeita a sua língua de sinais e sua cultura. A falta de audição tem um impacto enorme para a comunidade ouvinte, que estereotipa os surdos como “deficientes”, pois a fala e audição desempenham o papel de destaque na vida “normal” desta sociedade. (STROBEL, p 26, 2007) O surdo tem como sua primeira língua, a Língua de Sinais (LIBRAS), assim sendo ele necessita de um período para aprender a usar tanto a língua de sinais quanto a linguagem oral entrando assim num processo de bilingüismo. È por esta linha de pensamento que considero importante o contato de uma criança surda desde a infância com outro surdo pois esse contato o ajudará muito na construção da sua linguagem bem como na sua construção da identidade e cultura surda. Deste modo, se a criança não tiver desde cedo à oportunidade de conviver com pessoas que tenham o mesmo problema, ela crescerá se sentido estranha no mundo diferente de