Cultura surda

Cultura surda
Há dois tipos de surdos:
Os Natissurdos ou pré-linguais: ficaram surdos antes de aprender a falar (tem muita dificuldade em aprender a falar);
E os Ensurdecidos ou pós-linguais: Ficaram surdos após terem adquirido a linguagem falada.
A perda auditiva se classifica em:
• Surdez leve: consegue distinguir a linguagem falada;
• Surdez média: consegue distinguir barulhos;
• Surdez profunda: Não consegue perceber nem grandes ruídos.
Segundo a FENEIS – Federação Nacional de educação e integração dos Surdos, estima que entre 15% a 25% dos brasileiros (25 milhões) sejam portadores de surdez adquirida ou congênita. São inúmeras as causas que provocam a surdez. Uma delas é quando a gestante contrai rubéola. Casamentos consangüíneos também podem causar. Há outras: aplicação em excesso de antibiótico em crianças; meningite, sífilis, um forte trauma emocional. Cinqüenta por cento dos casos, contudo, são de origem desconhecida. É certo que uma criança não nasce surda-muda, elas são surdas ou ouvintes. Todas nascem chorando, logo têm voz. As cordas vocais estão funcionando desde o nascimento. A criança vai crescendo, observando e procurando imitar tudo. Mas se não puder ouvir os sons, ouvir a voz, como poderá imitá-los? Daí não falar, porque não exercitou a técnica da fala que uma criança ouvinte aprende automaticamente, sem esforço, no convívio de seus familiares.
A criança ouve o que acontece ao seu redor e vai construindo o seu próprio mundo, a sua personalidade de acordo com as experiências vividas. O surdo compartilha dessa apreensão de forma diferente do ouvinte. A ausência da audição exige um trabalho especial para que exerça sua personalidade satisfatoriamente. A sua educação deve ser suprida através de ensinos especiais.
Quando um bebê nasce surdo, ele desenvolve as mesmas fases de linguagem que o bebê ouvinte: grito de satisfação, choro de fome, emite sons sem significados até mais ou menos seis meses de idade. Quando chega a fase de balbucio é