Cultura surda
A cultura curda vem conquistando seu espaço cada dia mais, por surdos e ouvintes. Eles se organizam na intenção de mostrar para a sociedade que suas necessidades devem ser atendidas, é o modo que uma pessoa surda busca para entender o mundo para tentar modifica-lo e torna-lo mais habitável e acessível, envolvendo a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos da comunidade surda. Nos últimos anos a linguagem tem desempenhado um papel de unificação cultural dessa comunidade, aqueles que têm a linguagem gestual como seu idioma principal o sentido da cultura é mais forte, esse é o principal fator que liga essa comunidade.
A formação da identidade da pessoa surda, não depende só da audição, mas da oportunidade dessa pessoa de se comunicar de forma adequada. É possível que uma criança surda tenha o mesmo aprendizado que uma criança ouvinte, desde que tenha contato com a LIBRA o mais cedo possível. Para os surdos, essa construção da identidade, comparado aos ouvintes, é longa, uma vez que na escola feitas para ouvintes, pensadas para ouvintes, onde os professores e a maioria de seus companheiros são ouvintes, o surdo "incluído" não se constrói e não se expõe como surdo. Isso só acontecerá quando ele crescer e tiver contato com outros surdos.
A linguagem que muitos surdos têm como idioma principal no Brasil é chamada LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), em Portugal LPG. A LIBRAS foi criada e desenvolvida por surdos brasileiros na intenção de facilitar sua comunicação e hoje em dia é ensinada também para pessoas ouvintes em determinados cursos. LIBRAS não é uma língua universal e varia de acordo com cada região Não são todos os surdos que sabem LIBRAS, alguns fazem uso da leitura labial, e outros fazem uso dos sinais que visualiza no seu dia a dia.
A comunidade surda tem muito orgulho em relação a seu patrimônio cultural e sociedade, devido a muitos anos de lutas seguido da realização de conquistas como a aceitação da sua linguagem e a