Cultura Organizacional

Cultura Organizacional Segundo Hanashiro et al. (2008), apud Schein (1991), a cultura organizacional é definida como: Um conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com problemas de adaptações externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas. Em seu conceito, Schien (1985 e 1991), citado por Hanashiro, et al. (2008), aborda os seguintes aspectos:
A cultura da empresa reflete as escolhas e preferências que foram desenvolvidas pela liderança da empresa e que serão compartilhadas pelos demais membros;
A cultura se molda, com o passar do tempo, a partir dos problemas, questionamentos e demandas que a empresa tem enfrentado e que resultaram em respostas e soluções, que foram testadas, avaliadas e aprovadas ou reprovadas;
Os problemas de adaptação externa envolvem desenvolvimento de consenso sobre os objetivos a serem alcançados pela empresa; os meios básicos a serem utilizados para atingir os objetivos; os meios a serem usados para a realização de metas, por exemplo divisão do trabalho, estrutura da organização, sistemas de recompensas e assim por diante;
Os tipos de problemas de integração interna se referem: a) a linguagem comum e categorias conceituais, isto é, se os membros não têm diálogo e não se entendem, bloqueando a comunicação, isso pode trazer sérios problemas para a empresa; b) ao consenso sobre critérios e delimitações do grupo para fins de admissão e exclusão. Um dos aspectos mais importantes da cultura é o consenso compartilhado sobre quem deve ou não pertencer ao grupo, e quais critérios determinam essa participação; c) ao consenso relacionados aos critérios de distribuição de poder e status; d) o consenso a respeito dos critérios de intimidade, amizade e amor; e) ao consenso correspondente aos critérios para a distribuição de recompensas