Cultura organizacional

CULTURA ORGANIZACIONAL
É partir da década de 80 que emerge a “cultura organizacional” como objeto específico de produção de conhecimentos científicos (Hofstede, 1980; Motta & Caldas, 1997; Spink, 1997), tomando impulso importante na década de 90 (Fleury, Shinyashiki & Stevenato, 1997). Conceitualmente, a cultura de uma organização configura-se por meio de normas, crenças, valores e padrões centrais que estruturam a dinâmica organizacional (Barbosa, 1996; Freitas, 1991; Souza, 1978). Dessa forma a Cultura organizacional pode ser definida como um conjunto de valores, práticas e normas, que definem uma determinada empresa de modo singular, e é a partir dessa organização, que as condutas e o comportamento dos funcionários se homogeneízam eliminando os traços culturais individuais que fujam aos padrões compartilhados. Essa cultura é repassada pelos cargos de chefia e liderança, e é absorvida e internalizada pelos funcionários.
A cultura organizacional também é atravessada pala cultura regional, a identidade de uma empresa sofre influência de fatores multiculturais, pois cada indivíduo possui uma cultura própria que é atrelada à cultura organizacional.
A Cultura Organizacional Constitui-se em um contexto histórico temporal ao qual se insere a empresa, “Todo ser humano é de fato o socializado de determinado meio, não se pode tornar inteligível a dinâmica humana nas organizações sem conhecer a cultura e a sociedade na qual ela se insere”. (HOFSTEDE, 1994, p. 180). Portanto, não é estático, é passível de modificações. No entanto, é difícil a modificação, pois a internalização dessa cultura, ocorre de forma gradual e precisa de um tempo de adaptação. Como por exemplo, quando há uma modificação na chefia de uma empresa, os funcionários tem que se adaptar á nova cultura que será implantada pelo novo chefe, permeando toda a configuração da empresa, no que envolve as normas, os costumes, o vocabulário, a forma de administração, a divisão de tarefas a organização do espaço