Cultura Organizacional
1. INTRODUÇÃO
A organização possui duas faces bem distintas em sua estrutura: uma face material, objetiva e concreta e uma face subjetiva e por circunstâncias não tão materiais quanto se deseja. Na face material, objetiva e concreta as ferramentas de qualidade, de controle de processos, métodos de produção e estatísticos apresentam-se de fácil compreensão para o entendimento do gestor. Entretanto elas podem ser implantadas com facilidade em uma organização, enquanto em outras sofrem resistência, revoltas e mesmo uma total impossibilidade de implantação. Este impasse, este caos, é gerado pala outra face da organização: a face subjetiva, a face humana.
Esta face não pode ser explicada por modelos baseados em engenharias e estatísticas, ela prescinde de um entendimento que surge desde na filosofia, sociologia, antropologia e psicologia, ciências que possuem como objeto de estudo construtos baseados no homem, em seu comportamento e em suas relações e estes modelos podem não ser de fácil apreensão e compreensão para os gestores tão afeitos a números e dados concretos. Isso acaba provocando um desconforto e uma necessidade de buscar conhecimentos dentro de áreas do saber que foram estabelecidas como, por essência, teóricas e destinadas aos meios acadêmicos, mas que hoje são necessárias para a administração da face humana da organização.
Da leitura e análise das teorias da administração pode-se perceber a criação de modelos que tentam, às vezes de forma acertada e de outras não tão acertadas assim, ditar “o caminho das pedras” para o gestor. Os modelos servem bem para que se tenha uma idéia do que é pensar uma organização desta ou daquela maneira, mas não delineiam ou dão conta do que poderia explicar porque ele não dá certo e, esta busca pelo entendimento, pode recair exatamente nas ciências já acima citadas.
Mas para quê isso? Para que entender o humano? Não basta dar um pagamento como contrapartida de seu trabalho? A resposta é pode ser