Cultura organizacional

O Brasil é um pais multirracial, multirreligioso, multicultural e, como diz a música, “colorido por natureza, mas que beleza…”
Meus avós maternos são brasileiros, bisavós maternos portugueses e há holandeses misturados com índios. Na família do meu Pai são espanhóis com árabes. Na família temos católicos, espíritas, evangélicos, uma verdadeira miscigenação, assim como em inúmeras outras famílias que aqui residem.
Mas quero mesmo é chegar na importância que essa “mistura” brasileira tem nas organizações.
Hoje vivemos uma exportação de gestão das companhias brasileiras para o mundo. Certa vez na revista Exame li sobre como a Petrobrás, a Vale e outras empresas mesmo que multinacionais, têm sido modelo de administração, gestão de conflitos e colaborado com soluções criativas para melhorar o desempenho nos negócios. Com a crise, percebemos que as filiais brasileiras seguraram e muito a “onda” de suas matrizes.
Qual será o segredo?
Penso que tudo se inicia na cultura da empresa, em permitir que o recrutamento e seleção busquem cada vez mais essa diversidade cultural, e o RH tem papel fundamental nisto, incentivando seus gestores a incluir em seus processos pessoas de diversas origens e raças, trabalhando no dia-a-dia da empresa esse conceito multicultural.
Temos notado nas diversas empresas que atendemos uma tendência cada vez maior de ter equipes mistas, não somente homens e mulheres, mas de origens diferentes, permitindo uma discussão de ideias e visões que se encontram e desencontram.
Hoje, diversidade não é somente incluir pessoas com deficiência física, mas permitir que raças, credos, classes sociais diferentes, entre outros, possam se confrontar, viver no mesmo ambiente e a partir disso buscar alternativas para os mais diferentes desafios.
Criar políticas e práticas de gestão, com oportunidades iguais para todos os níveis, políticas de bonificação e planejamento de carreira para todos os cargos, são ações a curto e médio prazo com as quais o RH deve