Cultura organizacional
Muito se fala sobre cultura organizacional, o discurso é presente inclusive no cotidiano de trabalhadores de organizações do Brasil e do exterior. Todos possuem certa idéia do que seja a cultura organizacional, porém, entender de maneira mais aprofundada alguns conceitos e discutir sobre eles pode ser muito mais proveitoso para o gestor de RH que, dentre outras coisas, também será responsável por este fenômeno que só existe quando pessoas interagem – a cultura da organização.
A discussão em torno da cultura organizacional vem seguindo uma base de conceitos fornecida pela Antropologia Cultural, onde existem diversas correntes teóricas que privilegiam aspectos diferentes de um mesmo fenômeno. Um conceito apresentado por Schein (1984) um dos mais ricos na literatura consultada, tem a seguinte definição: Cultura organizacional é modelo dos pressupostos básicos, que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem, para lidar com os problemas e adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, eles são ensinados aos demais membros da organização como a maneira certa de se perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.
De certa forma, a cultura organizacional pode ser considerada uma argamassa social que pode ser fonte de informações referentes a comportamentos, normas, regras explícitas e implícitas. O indivíduo que entra em uma organização passa pelo processo de inserção naquela cultura e aos poucos vai entendendo “como as coisas são por ali”. Ao mesmo tempo em que poder ser reconfortante para um novo entrante ter padrões de comportamento, a cultura também pode servir como forte elemento de controle e poder dentro do ambiente corporativo. È inegável que as relações de poder e políticas internas necessariamente são permeadas pela cultura organizacional.
Mudança cultural