Cultura organizacional
Em 1980 surgiram os primeiros estudos sobre a Cultura Organizacional, sua nomenclatura básica e seu aprofundamento são reconhecidos como um produto desta época, mas parte de suas ideias já estavam presente em uma época anterior. Logo, a popularidade deste tema se propagou entre os administradores ou executivos de grandes empresas e até passou a ser discutido por outros profissionais, como cineastas e jornalistas nos Estados Unidos.
Segundo Schein (1984) “Cultura Organizacional é o padrão de premissas básicas que um determinado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprender a resolver seus problemas de adaptação externa e de integração interna e que funcionam suficientemente bem a ponto de ser considerada válida, e por isso de ser ensinada a novos membros do grupo como a maneira correta de perceber , pensar e sentir em relação a estes problemas ( p.55). Este é o conceito mais aceito e adequado para definir a cultura Organizacional. De acordo com o autor existem diferentes níveis para se aprender a cultura da organização:
a) Artefatos visíveis, como produtos visíveis: layout da organização, comportamento das pessoas. b)Valores (aparentes e em uso);
c)Pressupostos básicos, normalmente inconscientes, mas que determinam como os membros do grupo percebem, pensam e sentem.
Para PETTIGREW (1966), “cultura organizacional é um sistema de significados aceitos pública e coletivamente por um dado grupo num dado tempo.”.
Segundo a Antropologia “Cultura é um sistema de símbolos e significados compartilhados. A ação simbólica necessita ser interpretada, lida e decifrada para ser entendida.”.
Trazendo estes conceitos para a organização, podemos dizer que a organização se mantém pelo seu simbolismo, sua linguagem própria. Isto é, a capacidade que cada organização tem de se expressar e criar a melhor forma de se conduzir internamente. A Cultura Organizacional passa por forte influência pelo