Cultura organizacional e análise critica
NASCIMENTO DA CULTURA E PAPEL DOS FUNDADORES
Segundo Robin (2002) e Freitas(1991), a cultura organizacional começa quando os costumes, as tradições e a maneira de fazer as coisas dão certo; um certo grau de sucesso é alcançado e se inicia a cultura de uma organização. Neste processo o papel dos fundadores é fundamental, é a fonte primária da cultura, pois eles têm uma visão geral daquilo que a organização deve ser. Como as empresas começam pequenas, a importância dos fundadores na imposição de sua visão é facilitada sobre os membros de uma organização.
Segundo o mesmo autor, o processo de criação de uma cultura ocorre de três maneiras ou, três etapas. Em primeiro lugar, os fundadores contratam quem pensa e sente com eles, depois doutrinam e socializam os funcionários de acordo com seu pensamento e em terceiro lugar, o comportamento dos fundadores age como um modelo, encorajando os funcionários a se identificar com eles, e assim, acabam introduzindo seus valores, convicções e premissas. Quando a empresa tem sucesso a personalidade dos fundadores, ou de seus executivos marcantes, passa a ser parte integrante da cultura organizacional. Temos, como exemplo, Bill Gates, na Microsoft, Akio Morita, na Sony, Olavo Setúbal, no Banco Itaú, António Ermírio de Morais, na Votorantim, Abílio Diniz no Pão de Açúcar entre outros.
CULTURA ORGANIZACIONAL E CULTURA NACIONAL
Segundo os autores estudados, a cultura de cada país deve ser levada em consideração para se prever o comportamento organizacional nas diversas nações, pois a cultura nacional pode exercer um impacto maior sobre os funcionários que a cultura organizacional. Segundo Robin (2002), os funcionários da IBM na Alemanha são mais influenciados pela cultura nacional do que a da IBM. Assim, no caso das multinacionais, a seleção é responsável pela busca de uma pessoa que se ajuste à cultura dominante da empresa, mesmo que seja atípico em relação a seus compatriotas.