Cultura Organizacional Brasileira
De acordo com Freitas (1997), os principais traços brasileiros para que possamos realizar uma análise organizacional são a hierarquia, o personalismo, a malandragem, o sensualismo e o aventureiro.
Hierarquia: O primeiro traço marcante da cultura brasileira é a hierarquia, e está intimamente ligada aos princípios da nossa formação nacional. Desde o Brasil Colônia somos regidos por estruturas pouco igualitárias e que preveem clara distinção de poderes, centralizando nas mãos de poucos o controle sobre muitos. Ainda hoje, por exemplo, a esfera pública brasileira é assolada por antigas famílias oligárquicas que se mantém no poder em meio a qualquer regime de governo adotado (república, ditadura, democracia neoliberal) e não raro são os casos que surgem no noticiário de práticas coronelistas nos poderes executivo e legislativo do país.
Personalismo: Uma segunda característica bastante peculiar no Brasil é o personalismo, em que as relações pessoais e profissionais do sujeito frequentemente se confundem e se sobrepõe, sem que haja algum fundamento técnico para tal. Recentemente, o escândalo Sarney foi mais um exemplo de nepotismo presente em nosso cenário político. Muitas empresas, também, costumam estabelecer relações comerciais que são provocadas mais em função da relação particular entre os articuladores do negócio do que em um benefício econômico sustentado entre ambas as partes.
Malandragem: Diretamente relacionado a esse intimismo pessoal nas relações organizacionais está a famosa malandragem do brasileiro, que costuma enaltecer o seu jeitinho e