cultura em thompson e marxismo
Não há relações sem cultura.
Entender a cultura não como um acréscimo e sim como algo constitutivo das relações sociais, econômicas e políticas. Não entender como menos ou mais importante, faz parte das relações.
Pressão do modelo econômico, muitas vezes leva em conta o processo de produção de uma cultura.
Thompson – base x super estrutura cultura.
Década de 60 – enfrentamento de Thompson dentro do marxismo.
Silêncio de Marx – explicação convincente de como os homens assumem determinadas ações políticas e como se dá a luta de classes, mas o que falta em Marx é cultura – experiência (construção cultural do tempo - processo). “O termo ausente experiência” em a Miséria da Teoria.
A noção de cultura pro Thompson, não é a da cultura objetificada, mas de uma cultura que age, processualiza, movimenta. Não é o campo da essencialidade da cultura, a cultura não é o que explica tudo, ela é o que falta dentro do processo constitutivo das relações, política, economia e cultura. A cultura não é um reflexo da sociedade, é uma parte do processo.
Cultura é constitutiva. Cultura não é algo acabado, fixo, e sim um PROCESSO. Processo que de algum modo interage, inbricamento, na economia, nas relações sociais e na política.
Coloca outro desafio, de que a cultura é um processo eminentemente político.
Existe uma cultura construída sobre a educação superior, mas é necessário no conjunto das relações, que alunos se interessam pelo curso de história e mais que isso, é necessário a condição material para se efetivar. É preciso do governo e preciso das condições de cada aluno.
Cultura x política = Thompson mostra que cultura é tão política, quanto a política (elemento, dimensão ativa da experiência, ativa da realidade social). Que provoca mudança é cultural.
A cultura é uma categoria chave para a compreensão histórica, assim como a economia e a política.
Quando o homem produz