norberto
Norberto O. Ferreras*
Resumo. No presente trabalho é discutida a obra histórica e teórica de E.P. Thompson à luz dos trabalhos de seus críticos, principalmente os estruturalistas e pós-estruturalistas. Para isto, temos acompanhado duas questões centrais para Thompson e seus críticos: o conceito de experiência e o culturalismo, colocando a produção deste historiador no contexto em que foi produzida.
Palavras Chaves. Historiografia, experiência, estruturalismo, pós-estruturalismo, História Social.
Culturalism and experience: reading of E.P. Thompson’s work critics
Abstract. In this article we discuss E.P. Thompson’s historical and theoretical production following his critics’ insights, specially structuralists and post-structuralists. Instead we follow two primary questions for E.P. Thompson and for his critics, experience concept and culturalism, contextualizing Thompson’s production in his own time.
Key words. historiography, experience, structuralism, post-structualism, social history
Estou tentando resgatar o pobre tecelão de malhas, o meeiro luddita, o tecelão do ‘obsoleto’ tear manual, o artesão ‘utópico’ e mesmo o iludido seguidor de Joanna Southcott, dos imensos ares de condescendência da posteridade. (...) eles viveram nesses tempos de aguda perturbação social, e nós não. Suas aspirações eram válidas nos termos de sua própria experiência; se foram vítimas acidentais da história, continuam a ser condenados em vida, vítimas acidentais (E.P. Thompson).
Los discipulos deben a sus maestros sólo una fe temporal y una suspensión del propio juicio hasta tanto no han recibido una instrucción completa, pero no una dimensión absoluta ni un cautiverio permanente de su mente ... Así pues dejemos que los grandes autores reciban el tributo que les corresponda, sin que el tiempo, que es autor de todos los autores, se vea privado del suyo, el cual consiste en avanzar ininterrupidamente en el