Resumo do texto: Culturalismo e experiências: Leitura dos debates em torno da obra de E.P. Thompson. Norberto O. Ferreiras.
Leandro Bispo
A análise desse texto de Thompson estar fundamentado no estudo sobre a obra histórica e teórica, e sobre críticas de teóricos estruturalistas e pós-estruturalistas. E para teorizar Thompson vai utilizar de dois conceitos, o de experiência e o de culturalismo, para fundamentar a produção do historiador em seu contexto de pesquisa. Com sua formação marxista vai teorizar acerca da “experiência” que serve não só como registro de exercícios realizado incessantemente, mais as relações registradas pelos comportamentos no cotidiano, e as ações vivenciadas, para exemplificar usou a classe operária, no contexto para analisar seus comportamentos, condutas, costumes e cultura em detrimento da experiência, levando em conta a condição das classes operarias e trabalhadoras e o conceito de classes nos séculos XVIII e XIX, que para Thompson serve como fenômeno composto de uma multidão de experiências se relacionando entre si, sobre um olhar analítico e estrutural, demonstrando está diversidade aparente é parte de uma experiência comum, como por outro lado, a ‘exploração’ não só de conceitos políticos econômicos de origem marxistas fazendo uma relação entre a consciência social e o ser social, pois o ser social que determina a consciência social. Traçando um parâmetro de um sistema de ideias, valores, instituições e tradições próprias de um determinado grupo social, gera uma nova experiência, outra forma seria segundo a filosofia que diz que experiência se resume como sentimentos “nus e crus” ou sensações, e por fim o particular concreto que se baseia no que podemos conhecer, mediante justamente a experiência. Porém o culturalismo traz a ideia da centralidade cultural e da consciência, mantendo a dialética de marxista, o culturalismo predomina na relação entre cultura e relação, as lutas de consciências, sem o envolvimento