Cultura do feijão
O feijão está entre os alimentos mais antigos, baseando-se nos primeiros registros da história da humanidade. Apesar de não saber exatamente se o processo de dispersão do feijoeiro aconteceu a partir da Mesoamérica ou a partir da América do Sul ou, ainda, a partir das duas regiões de forma independente. O feijão (Phaseolus vulgaris, L., Leguminosae) é um dos principais alimentos da população brasileira, o mesmo é utilizado na alimentação do homem, na maioria das ocasiões no cardápio diário. O grão pode servir como componente de rações animais bem como a planta pós colheita. Restos de cultura podem ser incorporados ao solo para melhoria das suas condições físicas.
O Brasil é o maior produtor mundial de feijão com produção média anual de 3,5 milhões de toneladas, de acordo com o ministério da agricultura, e segundo dados do levantamento da CONAB de novembro de 2012, o Estado de São Paulo deverá produzir 64,5 mil toneladas de feijão na 2ª safra 2012/2013, ressaltando que uma boa produtividade comercial seria uma colheita de 2820 kg/ha. É cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversificados sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras, o feijoeiro comum reveste-se de grande importância econômica e social. Graças às suas comprovadas propriedades nutritivas e terapêuticas, o feijão é altamente desejável como componentes em dietas de combate à fome e à desnutrição. Além disso, ocorre uma interessante complementação protéica, além de possuir bom conteúdo de carboidratos e de ser rico em ferro. Entre as centenas de variedades os mais populares no Brasil são: preto, carioca, branco, rosinha, jalo, cavalo, fradinho, mulatinho, roxo, rajado e feijão-de-corda.
Por apresentar características interessantes como ciclo curto, fotoperíodo neutro, grande potencial produtivo e capacidade de fixação do nitrogênio, o feijoeiro vem sendo explorado em diversos sistemas de produção agrícola, recomendando-se a rotação e sucessão de