Cultura Afro
Evento será realizado nesta quarta-feira e quinta-feira no Misc.
Visitantes poderão conferir dança afro e exibição de documentários.
Uma programação voltada para valorização da cultura afro-brasileira pode ser conferida nesta quarta (2) e quinta-feira (3), a partir de 19h, no Museu de Imagem e do Som deCuiabá (Misc). No local, os visitantes poderão acompanhar apresentações de dança com influências afro e exibições de documentários. A entrada é gratuita.
Nesta quarta a Companhia Ayoluwa (MT) faz uma apresentação de dança com ritmos africanos, como capoeira e samba de roda. Além da apresentação de dança da companhia, o público também poderá conferir a exibição do documentário 'Balé de Pé no chão', que narra a história de vida de Mercedes Baptista, considerada principal precursora da dança afro-brasileira.
Segundo o coordenador do Misc, Cristóvão Luiz Gonçalves da Silva, o evento faz parte de um projeto da instituição, que há 20 anos busca a valorização da cultura afro-brasileira. Ainda conforme o coordenador, na quinta, o público pode participar de uma oficina de expressão corporal, voltada para 40 pessoas.
Herança africana da MPB dá sinais de renovação
RIO - O ritmo não é, por assim dizer, laico. Lançado originalmente em 1931 pelo grupo baiano Filhos de Nagô, em um vinil de 78 rpm, “Canto de Echú” ferve com “a selvageria dos batucadores”, como disse o jornal “Correio da Manhã”, em resenha publicada naquele ano. Um dos primeiros discos comerciais cantados em iorubá distribuídos no Brasil, ele renasce, 83 anos depois, como “Exu” na voz de Juçara Marçal, com arranjo do maestro Letieres Leite, embalado pelos atabaques de Gabi Guedes e colorido pelo elegante piano Fender Rhodes de Hércules Gomes como faixa de abertura do recém-lançado álbum “Goma-Laca — Afrobrasilidades em 78 rpm”.
Concebido pelo jornalista e crítico Ronaldo Evangelista, em parceria