Culpa
A criança pode ressentir-se do pai por gritar com ela, e a exigência pode ser para que o pai seja mais tolerante com o fato de ela ter derramado o leite. A criança também fica confusa acerca de quem é o culpado por precipitar uma situação como derramar o leite; ela assume prontamente que o erro é seu, sendo continuamente repreendida por algo que sabe não ter feito intencionlmente. A criança culpa a si mesma, e sente que é má. Assim, raiva, sentimento de culpa, ressentimento, e tomar sobre si a responsabilidade de um erro, ficam misturados e difusos na autoimagem da criança. Algumas são levadas a sentir-se envergonhadas por derramarem o leite, e por todas as coisas que fazem: e, muito breve, começam a sentir-se envergonhadas de estarem vivas. Para minorar seus sentimentos de culpa, a criança que se sente culpada demais pode passar a fazer aquilo que pensa que os outros querem que faça, mas ao mesmo tempo fica ressentida com isso. A criança esta confusa e insegura a respeito do que se espera dela, mas sabe com certeza que precisa enterrar sua raiva e sua fúria dentro de si. Procura intensamente agradar e tornar-se confluente com as pessoas ao seu redor. Ela deixa de sentir-se diferenciada do restante das pessoas em sua