CULINÁRIA IDADE MEDIA
Na idade média geralmente, realizavam-se duas refeições por dia, estas eram uma refeição principal feita ao meio dia e a outra era a ceia feita depois do anoitecer. No mesmo período, a igreja difundia o Jejum e a idéia de poucas refeições ao dia.
Na maioria das casas, os cozimentos eram feitos em uma espécie de lareira no centro do cômodo principal, para fazer uso eficiente do calor. Esse era o arranjo mais comum, mesmo em casas ricas, na maior parte da Idade Média, onde a cozinha era combinada com a sala de refeições. Na Baixa Idade Média, uma cozinha separada começou a evoluir. O primeiro passo foi mover a área do fogo para as paredes da sala principal, e mais tarde fez-se uma construção ou uma asa separada que continha a área da cozinha, frequentemente separada da construção principal por uma arcada coberta. Desse modo, a fumaça, os odores e os barulhos da cozinha poderiam ser mantidos fora da vista dos convidados, e os riscos do fogo diminuíam.
Muitas das variações básicas de utensílios culinários disponíveis hoje, como frigideiras e outros tipos de panelas, chaleiras e chapas para a fabricação de wafels já existiam, mesmo que fossem frequentemente muito caras para as casas mais pobres. Outros utensílios mais específicos para se preparar alimentos sobre fogo aberto eram espetos de vários tamanhos, e materiais para prender qualquer coisa desde delicadas codornas a bois inteiros. Havia também suportes móveis com ganchos ajustáveis, de modo que as panelas e os caldeirões pudessem ser facilmente movidos para fora do fogo para evitar que queimassem ou que transbordassem pela fervura. Os utensílios eram frequentemente mantidos diretamente sobre o fogo ou colocados em brasas ou sobre tripés. Para auxiliar o cozinheiro havia também várias facas, colheres, conchas e raladores. Em casas ricas, um dos utensílios mais comuns era o almofariz e um tecido para peneirar, já que muitas receitas medievais requeriam que o alimento fosse finamente cortado,