Cuidados paliativos aos idosos
Problematização
Diante do aumento da expectativa de vida, devido a mudança estrutural da faixa etária da sociedade, percebe-se o crescente número da população idosa nas ultimas décadas. Este fenômeno tem acarretado um acentuado dado estatístico na prevalência de doenças crônicas e avançadas nessa fase da vida, que é a velhice, portanto, necessita-se de cuidados específicos, a fim de que possa proporcionar cuidados hospitalares ou em seus domicílios. Pode-se destacar também, que os hospitais em alguns momentos liberam determinados pacientes fora do tempo, a fim de que outros pacientes ocupem aqueles leitos em situações mais agravantes, restando assim o cuidado somente dos familiares ao paciente que foi liberado de forma prematura.
Os idosos no seu processo de envelhecimento perpassam por uma vulnerabilidade que acaba gerando o declínio de suas funções orgânicas, afetando assim a sua qualidade de vida, podendo desta forma levar o paciente em um quadro terminal. Diante disso há uma necessidade de cuidados paliativos aos pacientes idosos, como uma modalidade de cuidados a esse grupo social, devido ao processo natural de envelhecimento.
De acordo com a OMS, Cuidado Paliativo se refere, “uma abordagem que aprimora a qualidade de vida do paciente e família que enfrentam problemas associados a doenças ameaçadoras da vida, através da prevenção e alivio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual”.
É preciso enfatizar que os Cuidados Paliativos têm como princípios básicos: afirmação da vida e o enfrentamento da morte como um processo natural, e o não avanço e o prolongamento da morte, proporcionando o alivio da dor e de outros sintomas. É necessário e fundamental que os profissionais proponham e ofereça condições destes pacientes continuarem vivendo de forma ativa os possíveis dias que lhes restam.
Os profissionais da área de saúde