cuidado e cura
HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença.
5. Ed. Porto Alegre: Artmed,2009. Cap. 4, p. 79-112.
Quando uma pessoa sofre algum tipo de desconforto, seja ele físico ou emocional, ela procura uma forma de ajudar a si mesma ou alguma ajuda para sancionar seu problema. Antropólogos destacam que não se pode estudar os cuidados de saúde isolados dos outros aspectos da sociedade, sejam eles religiosos, políticos ou econômicos. Kleinman sugeriu ao examinar qualquer sociedade complexa deve-se identificar três setores que estão interligados com os cuidados de saúde:
O setor informal: Primeira ação de cuidados de saúde é um domínio leigo não profissional, sem qualquer pagamento e sem consultas a curandeiros ou médicos. Inclui um conjunto de crenças sobre a manutenção da saúde, geralmente específica a cada grupo social, também basea-se nas experiências compartilhadas entre paciente e agente de cura.
O setor popular: São as formas de cura sagradas ou seculares, ou uma mistura das duas. Curandeiros fazem parte deste setor e se encontram entre o setor informal e profissional. Lidam com doenças supostamente causadas por feitiçaria ou punição divina. No setor popular se enquadra o MAC (Medicina Alternativa Complementar) como por exemplo a massoterapia e a acupuntura.
O setor profissional: Compreende as profissões de cura organizada, legalmente sancionadas, como a medicina ocidental moderna, inclui médicos, enfermeiros, parteiras e fisioterapeutas. Geralmente se concentram em regiões bem desenvolvidas, em busca de bons salários e status. Tendo “total” autonomia e controle sobre o paciente, como a dieta e internação.
O sistema médico;
Comparação dos sistemas médicos;
A profissão médica;
O hospital;
A ascensão da tecnologia médica;
A crise na medicina Ocidental (doenças crônica e resistentes/alteração no papel do médico).
Pluralismo nos cuidados de saúde no Reino Unido:
Já se tem uma rede de tratamento