Escola de cuidar

Escola do Cuidar Sendo uma das escolas mais recentes, está inserida no paradigma da transformação, sendo orientada para a abertura ao mundo. Madeleine M. Leininger (1978), Jean Watson (1979) e Anne Boykin e Savina Schoenhofer (1993) são as autoras relacionadas com esta escola, sendo as duas primeiras as mais importantes nesta teoria.
Atualmente, o conceito de cuidar encontra-se de mãos dadas com a enfermagem, contudo foi no início da década de 80 que este termo ganhou destaque nesta disciplina. Madeleine Leininger foi das primeiras enfermeiras a propor este conceito como fundamental nesta área.
É importante referir que as teóricas que esta escola agrupa acreditam que a qualidade dos cuidados prestados pelos enfermeiros melhorará significativamente quando os profissionais de saúde interligarem os conhecimentos científicos com dimensões espirituais e culturais.
M. Leininger – Teoria da Diversidade e Universalidade Cultural Leininger acredita que as diferentes culturas podem determinar quase todos os cuidados que os pacientes querem ou necessitam receber da parte dos profissionais de saúde; ela defende que os “consumidores de cuidados” devem propor os seus pontos de vista, conhecimentos e praticas como base para ações e decisões profissionais válidas.
Leininger aponta 4 principais razões justificativas do estudo sobre cuidados:
1. Os cuidados parecem ser decisivos para o crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos seres humanos ao longo de milhões de anos;
2. É necessário explicar e perceber os papéis de prestador e recetor de cuidados nas diferentes culturas;
3. É necessário preservar e manter os cuidados já que estes são essenciais à sobrevivência dos seres e das culturas através dos tempos;
4. Sendo os cuidados de enfermagem capazes de proporcionar uma base sólida para ser utilizada na manutenção da saúde, prevenção da doença e cura ou alívio da doença, estes devem ser estudados sistematicamente.
Leininger assenta a sua teoria em alguns