Csc estudo sobre centro de serviços compartilhados
Stefano Bridelli
Vice-Presidente
Você já teve a impressão de que seus processos administrativos estão fora de controle? Sua empresa investiu milhões em tecnologia de informação, automação e sistemas de gestão. Mesmo assim, as informações parecem não “fluir” na velocidade em que você gostaria, os custos administrativos lhe parecem altos demais e os diversos departamentos somente se coordenam a um custo de desgaste elevado das pessoas. O pior de tudo: nem você nem as demais pessoas da organização sabem exatamente onde está o problema. Usualmente, uma resposta bastante comum a este problema é: “vamos revisar os processos administrativos, atravessando as barreiras dentro da organização”. No entanto, todo executivo que já tentou rever processos através das fronteiras funcionais da organização sabe das dificuldades inerentes. Redesenhar (e implementar) processos administrativos requer alinhamento de interesses e mobilização de recursos muitas vezes difícil de se obter. Se as operações da empresa ou grupo são dispersas em muitas unidades de negócio, subsidiárias ou geografias, a tarefa torna-se um desafio ainda maior.
Os Centros de Serviços Compartilhados
Talvez por isso, uma alternativa adotada por um número cada vez maior de empresas, no Brasil e no mundo, são os Centros de Serviços Compartilhados. Nestes CSCs, os grupos empresariais procuram aglutinar, sob um mesmo teto, os processos administrativos e de suporte das diversas unidades de negócio, filiais e unidades de operação. A figura 1 traz uma lista não exaustiva de empresas que adotaram ou estudam a adoção de CSCs no Brasil e no mundo. A tese por trás da criação dos CSCs é que, especializados na prestação de serviços processuais para as diversas unidades das empresas ou unidades participantes, estes centros podem alcançar uma escala de operação, experiência em processos, padronização e redução de custos inatingíveis