Crônica de Veríssimo
A moral da crônica é simples, podemos ter todos os problemas do mundo, mas se pelo menos não tivermos a ditadura militar já é bom. Uma corporação ditada regras á sociedade. Então, ao saber disso o personagem de Veríssimo que naquele país nada hipotético as coisas podiam estar mal, mas pelo menos os cidadãos não eram tutelados, ele sentia alívio.
Mas um grave resquício – mais que um resquício, um trauma talvez continue presente em nosso modo de viver a política: é a convicção de que ela não é feita por nós, mas produzidas por outros.
A partir de então o autor do texto começa a abordar a questão da política no Brasil e a posição de cada cidadão brasileiro diante do tema, em dois pontos.
O primeiro ponto observado e analisado é que existe um hábito nacional de usar o verbo na terceira pessoa do plural ao se referir à política brasileira. Fazendo com que o sujeito agente, seja sempre alguém desconhecido, oculto. Retirando, por conseqüência a responsabilidade individual.
O segundo ponto fala da questão da conversa. Onde há uma associação do primeiro ponto gerado uma conversa típica do brasileiro que é falar mal do governo. Esquecendo-se de que para os políticos estejam em posição de governar, é porque foi eleito pela maioria. O governo é o grande “eles”, oculto as nossas decisões. A sociedade está sempre insatisfeita, sempre questionando a moda que o governo é liderado. Então o autor interliga esse fato à responsabilidade e liberdade de cada indivíduo. Onde se supõe que se você é livre, você deve responder pelo que faz. Ser conseqüente, que temos liberdade de escolhermos