Crónica
O primeiro modelo atómico surgiu no séc. XIX, apesar da ideia de que a matéria é feita de pequeníssimos corpúsculos tenha surgido há muito mais tempo. Mas esse primeiro era muito diferente do que se apresenta hoje, pois o homem foi descobrindo mais coisas ao longo do tempo, ou seja, começando do zero até à ideia que vemos hoje, o átomo foi representado por vários modelos, cada um mais próximo da realidade.
Ideia Atomista Grega
No século V a.C., os gregos Demócrito e Leucipo acreditavam que a matéria era constituída por pequenas partículas indivisíveis, a que chamaram átomos. Esta palavra, átomos, deriva da palavra grega “a+thomos” que significa sem divisão. Mas esta ideia, a ideia atomista grega, não pode ser considerada uma teoria científica porque baseava-se numa filosofia assente nos sentidos, porém perdurou durante mais de vinte séculos.
Modelo atómico de Dalton
John Dalton, no séc. XIX, retomou e enquadrou a ideia atomista numa verdadeira metodologia científica, baseada na experimentação. Para ele, os átomos eram partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis, que se mantinham inalterados nas transformações químicas. Cada elemento químico seria constituído por um tipo de átomos iguais entre si, e quando se juntavam os átomos dos vários elementos formariam compostos novos. Modelo atómico de Dalton
Modelo atómico de Thomson ou Modelo de “pudim de passas”
Em 1897, o inglês Joseph Thomson realizou descargas eléctricas em gases, descobrindo, assim, a existência de partículas subatómicas de carga negativa, os eletrões, provando que os átomos não eram indivisíveis.
Formulou a teoria de que os átomos seriam uma esfera com carga elétrica positiva onde estariam dispersos eletrões suficientes para que a carga total do átomo fosse nula.
Este modelo também se chama de modelo de “pudim de passas” porque o átomo seria o pudim e as passas os electrões.
Modelo atómico de Thomson
Modelo atómico de