cronicas
O discurso
Texto curto e inteligível (de imediata percepção);
Apresenta marcas de subjectividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa;
Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo:
- narração;
- descrição;
- contemplação / efusão lírica;
- comentários;
- reflexão.
Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações;
Utiliza a ironia;
Registo de língua corrente ou cuidado;
Discurso que vai do oralizante ao literário;
Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa;
Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor;
Pontuação expressiva;
Emprego de recursos estilísticos.
A temática
Aborda aspectos da vida social e quotidiana;
Transmite os contrastes do mundo em que vivemos;
Apresenta episódios reais ou fictícios.
(A crónica pode ser política, desportiva, literária, humorística, económica, mundana, etc.)
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A crónica, ao contrário dos outros géneros estudados, não tem como finalidade básica informar. A crónica é, por norma, breve e surge numa página fixa do jornal ( ou num espaço determinado da rádio). É uma rubrica a que os leitores ou os ouvintes se habituam. É um texto assinado por um jornalista ou escritor colaborador do jornal.
Parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, uma moda, um hábito, uma situação presenciada ou vivida pelo cronista. É um texto de reflexão, uma interpretação, uma interrogação que visa “mexer” com os leitores, os ouvintes (de rádio), os espectadores (de televisão).Caracteriza-se pela subjectividade, sendo um olhar livre e pessoal sobre a realidade. Apresenta um tom ligeiro ou polémico, irónico ou humorístico, lírico, narrativo ou reflexivo, numa linguagem cuidada, literária muitas vezes
A crónica
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A crónica é o comentário noticioso de factos, que vive do quotidiano mas não visa a informação. Pode ser uma