Crítica ao filme Círculo de Fogo
Filme de monstros atacando cidades retoma clichê antigo no cinema
O longa metragem dirigido por Guillermo del Toro, fala de criaturas monstruosas conhecidas como Kaiju que saem de mares e inicia uma guerra contínua com os seres humanos. Para destruí-los, os homens criaram robôs gigantes de última geração, os Jaegers, controlados por dois pilotos por conexão neural. A história muda quando a humanidade perde poder e devem optar por um velho robô aposentado comandado então por um ex piloto, Charlie, e Rinko, uma treinadora.
O filme, que apesar de trazer imagens gráficas que atendem ao critério de técnica qualificada, não traz nada relativamente novo. A proposta de renovar o ideal de uma versão melhor produzida, com ideias mais modernas, dos famosos filmes clichês de mostrar monstros gigantes destruindo cidades, como Godzilla, mostra falha em mais uma ficção que não sai do mesmo contexto. Outras ideias que não fogem do comum é a paixão repentina e com um final feliz entre o ex piloto e a treinadora, que no final, “viveram felizes para sempre” que se tornaram os heróis da história e a tentativa de mostrar a capacidade cooperação entre as nações para vencer a guerra.
Enfim, a proposta de trazer criaturas cuspidoras de ácido que se parecem animais comuns como tartarugas, dinossauros ou tubarões, faz das cenas de ataque os principais clímax da história, mas cria uma imagem longe do real. Entretanto, o longa é executado de forma inteligente. Mesmo feito para aqueles que gostam de viajar na ficção, fugindo da lógica, o filme atende o critério de uma ação empolgante, perceptível em todas as cenas.
SERVIÇO
Filme: Círculo de Fogo
Duração: 2h 10min
Censura: 14 anos
Exibição:
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