O nome da Rosa
Resenha apresentada como exigência parcial para aprovação na disciplina Mídias e Comunicação do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia.
UBERLÂNDIA – 2013
A NECESSIDADE DA INFORMAÇÃO PARA SE CHEGAR AO CONHECIMENTO
ANNAUD, Jean Jacques. O nome da Rosa (Der Name der Rose). França – Itália – Alemanha. 1986. 130 min. Color.
O filme “O nome da Rosa” se passa no ano 1327, enfatizando o cristianismo da época, mostrando todas as suas crenças, cultura, política de vida, respeito ao próximo e conduta moral. Mostra os representantes da Ordem Franciscana e a delegação Papal que se reúnem num mosteiro Beneditino, no norte da Itália, para uma conferência. A primeira metade do filme ambienta esse contexto, mostrando a base teológica dos monges e freis, e suas respectivas consequências na produção de argumentação. Esta passagem fica clara quando da discussão entre o monge cego e Willian de Bakersville, sobre a natureza divina ou demoníaca do riso, isso porque durante essa cena evidencia-se o pensamento dos monges escribas sobre os escritos clássicos, no caso, filosóficos, e sua repugnância sobre os mesmos, pois estes nada trariam de bom, do ponto de vista do espírito, e, portanto, considerados inúteis e perigosos.
Um fato que merece nota é o personagem Willian, ele é no filme o representante da ciência, usa métodos de pesquisa sofisticados para reunir provas necessárias e chegar à verdade. Durante todo o enredo ele representa o Intelectual Renascentista, que com sua postura Humanista e Racional, consegue desvendar a verdade por trás das mortes que se desenrolam no passar da história dentro do Mosteiro.
Do lado oposto ao franciscano estão os monges que alimentam a ideia de que todo e qualquer ato que envolvia prazer, como rir e pensar, e até ter contato com o sexo era considerado pecado mortal. Entretanto, apesar de existirem alguns homens com coração leal,