Cronometragem direta
Como o objetivo desta técnica é a determinação do tempo padrão de uma operação, algumas condições devem ser observadas para esta determinação:
O método de trabalho da operação deve estar padronizado, isto é, racionalizado e oficializado;
O operador deve ser habilitado e treinado neste método de trabalho;
As condições da máquina, materiais, dispositivos e ferramentas devem ser normais, isto é, não devem apresentar anomalias na ocasião da cronometragem.
As condições do local de trabalho (luz, ruídos, temperatura, calor, disposição de materiais, etc) devem ser habituais.
Para exemplificar: se estiver ocorrendo uma mudança no local de trabalho, ou se os materiais estiverem empilhados inadequadamente por excesso temporário de estoques, as condições não são normais ou habituais.
O profissional que utiliza esta técnica deve ser um cronoanalista habilitado e treinado.
Sem estas condições básicas, não se deve realizar a cronometragem direta, pois o resultado dela não terá exatidão nem confiabilidade. Logo, não será Tempo Padrão.
1.1.1.2. Etapas e metodologia da cronometragem direta
A cronometragem direta é elaborada pelo cronoanalista, em duas fases: a primeira no próprio local da operação e a segunda (cálculos) no escritório do setor de Tempos e Métodos.
A metodologia da cronometragem direta segue as seguintes etapas:
Contato com operador e observações iniciais;
Divisão da operação em elementos;
Cronometragem dos elementos;
Avaliação do ritmo;
Cálculo do “tempo observado”;
Cálculo do “tempo normal”;
Avaliação da fadiga e outras “tolerâncias”;
Cálculo do “tempo padrão”;
Aprovação, registro e arquivo do “estudo”.
1.1.1.2.1. Contato com operador e observações iniciais
Determinada a operação a ser estudada, o cronoanalista se encaminha ao setor da produção e informa ao chefe do mesmo sobre o estudo que vai elaborar.
Se a operação estiver sendo executada por vários operadores, o cronoanalista seleciona