Estudo do tempo/ ritmo
1. Estudo de tempo
A moderna administração, baseada em dados confiáveis e informações seguras, encontra no estudo de tempos uma preciosa fonte de informações sobre o trabalho, quer na fábrica, nos escritórios, nos hospitais, nos bancos, etc.
Principais aplicações do conhecimento dos tempos:
Pré-cálculo do custo da mão de obra;
Pré-cálculo do custo de trabalhos mecanizados;
Programação e controle da produção;
Medida e controle da produtividade;
Cálculo de incentivos salariais;
Projetos de métodos de trabalho;
Projetos de processos de fabricação.
1. Técnicas de estudo de tempos
Há diferentes técnicas para se determinar o tempo de uma operação produtiva.
A escolha da técnica a ser utilizada requer o exame de alguns elementos:
Exatidão da medida (tempo);
Aplicação do conhecimento do tempo;
Rapidez para se determinar o tempo;
Pessoal técnico necessário para realizar os estudos;
Tipos de produção;
Padronização dos métodos de trabalho.
É evidente que a necessidade de grande exatidão da medida (tempo) requer técnicas mais complexas. Estas, por sua vez, são mais demoradas e exige pessoal técnico especializado, além de serem utilizadas quando o método de trabalho for racionalizado e padronizado.
As técnicas mais desenvolvidas são:
Técnica dos tempos históricos;
Técnica dos tempos estimativos;
Técnica da cronometragem direta.
1. Tipos de cronômetros
Cronometragem direta
A cronometragem direta é elaborada pelo cronoanalista, em duas fases: a primeira no próprio local da operação e a segunda (cálculos) no escritório do setor de Tempos e Métodos.
A metodologia da cronometragem direta segue as seguintes etapas:
Contato com operador e observações iniciais;
Divisão da operação em elementos;
Cronometragem dos elementos;
Avaliação do ritmo;
Cálculo do “tempo observado”;
Cálculo do “tempo normal”;
Avaliação da fadiga e outras “tolerâncias”;
Cálculo do “tempo padrão”;
Aprovação, registro e arquivo do “estudo”.
Divisão das