Perfil epidemiologico de pacientes atendidos pelo serviço de transporte aeromédico no estado do pará
PERFIL EPIDEMILÓGICO DE PACIENTES ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE TRANSPORTE AEROMÉDICO NO ESTADO DO PARÁ
Angelito Maués Nogueira
Karen Rodrigues Farias
Lorena Mendes Pereira
Lúcia Menezes de Medeiros RESUMO
O artigo faz um estudo do tipo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa sobre o perfil das vítimas atendidas pelo serviço de transporte aeromédico no Estado do Pará, fazendo uma análise das ocorrências e do perfil epidemiológico desses pacientes. Busca sintetizar as variáves das ocorrências que foram avaliadas no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012. Os dados da pesquisa foram coletados na Secretaria Estadual de Saúde – SESPA, entre pacientes transportados pelo serviço de resgate no período de janeiro 2010 a dezembro de 2012. Coletou-se dados de 7 pastas arquivos em 2 momentos distintos. Nesse período, foram verificadas uma amostragem de 239 fichas de ocorrências, onde constatou-se que no ano de 2011 foram registrados os maiores índices com cerca de 52% do total dos atendimentos, seguidos pelos anos de 2010 com 26% dos casos e 2012 com 22%. O atendimento se dá não só em Belém, mas nas ouras regiões do Estado do Pará por ser de difícil acesso, principalmente no Marajó onde a cidade de Breves sobressaiu-se como a maioria dos casos. O resgate dessas vítimas graves deve ser realizado de forma rápida e eficaz, por isso analisou-se a relação da gravidade da vítima com o tempo-resposta. Faixa etária de maior atendimento foi a correspondente de 0 a 2 anos de idade, cerca de 80 ocorrências, com causas variadas como a Ictericia Neonatal, a Anomalia Congênita, Prematuridade, Cardiopatia, Cianose Neonatal entre outros. Os motivos de acionamento do Serviço variam conforme o grau de gravidade, onde constatamos que 15% dos atendimentos foram por motivos de Traumatismo crânio-encefálico (TCE), Cardiopatia 5,2%, Infarto Agudo no Miocárdio – IAM, 4,8%, Insuficiência Respiratória – IR 10,%; Prematuridade 5,2%, Queimaduras 4,8%, Trauma