Desenvolvimento da capacidade rítmica da criança.
Professora: Marise Botti
Disciplina: Metodologia de Ensino dos Esportes Coletivos I
Aline Morais de Faria
REFERÊNCIA
TAUBE, Margô Leni. Estudo qualitativo do desenvolvimento da capacidade rítmica da criança. "Revista Movimento." v. 5 . nº 9, 1998.
O presente trabalho remete-se ao estudo da atividade rítmica e sua relação com a criança, tendo uma preocupação com o desempenho das mesmas frente as atividades propostas e a forma com que elas relacionam o movimento com o ritmo. Tentou-se buscar alternativas onde o ritmo fosse vivido espontaneamente, ou seja, que o movimento aliado a música levasse a criança realizar movimentos espontâneos, ou que o movimento levasse a criança a uma adequação rítmica espontânea. O ritmo é definido por diferentes autores como “percepção e estruturação num tempo, espaço, ordem e dinâmica”. No grego temos a palavra Rhythmos que significa “disposição simétrica em períodos de tempos fortes e fracos um verso ou numa frase”, onde percebe-se a ênfase em uma simetria e repetição. Para Pallares (1983) apud Taube (1998), “a origem do ritmo esta relacionado aos ritmos orgânicos como a respiração, as pulsações cardíacas, movimentos musculares e também sobre sentimentos e fenômenos psíquicos”. Assim o ritmo pode ser dividido em espontâneo que é “a localização e estruturação da dimensão temporal, a percepção, criação e expressão de um movimento num desenvolvimento espaço-temporal próprio e natural”; e o ritmo métrico que é “o desenvolvimento de um movimento numa ordenação temporal determinada, onde a forma e a dinâmica do movimento estão adaptados a este tempo”. Podemos então dizer que ambos os ritmos o espontâneo e o métrico fazem parte do homem e do que o rodeia, sendo o primeiro mais livre e natural e o segundo requer uma necessidade de organização e submissão. Na relação ritmo/métrica podemos observar que ambos possuem uma organização em tempo, espaço, ordem e dinâmica, mas no