Critérios utilizados pelo DSM
A)Fracasso persistente para iniciar ou responder de maneira adequada ao nível de desenvolvimento à maior parte das interações sociais, manifestada por resposta excessivamente inibidas, hipervigilantes ou altamente ambivalentes e contraditórias (por exemplo: a criança pode responder aos responsáveis por seus cuidados com um misto de aproximação, esquiva e resistência ao conforto, ou pode apresentar uma vigilância fixa) ou; B) Vínculos difusos, manifestados por uma sociabilidade indiscriminada, com acentuado fracasso em apresentar vínculos seletivos adequados (por exemplo: familiaridade excessiva com pessoas relativamente estranhas ou falta de seletividade na escolha das figuras de apego)
Começo antes dos 5 anos de idade;
Histórico de negligência;
Ausência de Transtorno global do desenvolvimento (como autismo);
O novo DSM separou o tipo inibido do tipo desinibido, classificando-os como transtornos diferentes, apesar de poderem ocorrer simultaneamente.3
Tipo Inibido: o Critério A1 predomina na apresentação clínica.
Tipo Desinibido: o Critério A2 predomina na apresentação clínica.
Diagnóstico Diferencial
No Retardo Mental, os vínculos apropriados com os responsáveis geralmente se desenvolvem de um modo consistente com o nível de desenvolvimento geral da criança. Entretanto, alguns bebês e crianças pequenas com Retardo Mental severo podem ser particularmente problemáticos para os responsáveis e apresentar sintomas característicos de Transtorno de Apego Reativo. Este deve ser diagnosticado apenas se estiver claro que os problemas característicos na formação de vínculos seletivos não decorrem em função do retardo.
O Transtorno de Apego Reativo deve ser diferenciado do Transtorno Autista e outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. Nestes, os vínculos seletivos não se desenvolvem ou apresentam alto grau de desvio, mas isto geralmente ocorre na presença de um ambiente Transtorno Autista e