Resumo do artigo sobre dsv- iv
Processos Psicológicos Básicos II
Resumo do artigo: A importância e as limitações do uso do DSM-IV na prática clínica.
Referência: GOMES DE MATOS, E. A importância e as limitações do uso do DSM-IV na prática clínica. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, vol. 27, no. 3, p.
312-318, 2005.
De acordo com a história, na Grécia antiga, desde o século 5 a.C., Hipócrates buscou estabelecer um sistema de classificação para as doenças mentais e ao longo dos séculos seguintes diversos termos como, loucura circular, catatonia, hebefrenia, entre outros, foram sendo incorporados ao jargão médico. Entretanto, o primeiro sistema de classificação abrangente e de cunho verdadeiramente científico surgiu com os estudos de Emil Kraepelin (1856-1926), Freud (1895), quase ao mesmo tempo, destacava da neurastenia uma síndrome, denominada neurose de angústia, que passou a ser classificada e estudada juntamente com outros tipos de neurose, esta terminologia perdurou até os anos 80, do século 20.
No ano de 1952, a Associação Psiquiátrica Americana (APA) publicou a primeira edição do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" (DSM-I), e as edições seguintes, publicadas em 1968 (DSM-II), 1980 (DSM-III), 1987 (DSM-III-R) e 1994 (DSM-IV), foram revistas, modificadas e ampliadas.
O DSM-III (1980) foi o mais revolucionário de todos e tornou-se um marco na história da psiquiatria moderna, novas categorias diagnósticas foram descritas e muitas palavras passaram a ser evitadas, também ocorreu a hierarquização dos diagnósticos, um paciente diagnosticado como esquizofrênico, por exemplo, não poderia receber o diagnóstico simultâneo de transtorno de pânico. A esquizofrenia, patologia mais grave, era considerada hierarquicamente superior ao quadro do pânico, desta forma, era atendida a velha máxima da medicina, que preconiza a identificação de uma única patologia para explicar todos os sintomas que compõem o quadro clínico de um