Critica do filme argo

Universidade de Brasília – Faculdade de Comunicação Oficina de Texto 01 Professora Liliane Machado Aluna: Tomaz Mota Maldonado Matrícula: 12/0137186

“Argo fuck yourself” Difícil falar e ter uma opinião formada sobre o filme Argo. O longa dirigido e interpretado por Ben Affleck tem ao mesmo tempo uma nítida visão nacionalista norte-americana e uma interessantíssima reconstituição histórica de um incidente ocorrido em Teerã, capital do Irã, em plena Guerra Fria no final dos anos 1970. O filme de Affleck conta a história de um especialista em resgates da CIA que se empenha em planejar a retirada de seis diplomatas norte-americanos que conseguiram escapar do sequestro de sua embaixada no Irã. Enquanto se escondiam em Teerã, a população iraniana cada vez mais furiosa com o governo, a população e o incentivo americano às ditaduras no Irã. O agente da CIA criou um plano de fuga baseado na suposta filmagem de um filme de ficção cientifica, o Argo, no território do país dos revoltosos, com a ajuda da embaixada canadense em Teerã. Ben Affleck continua sua empreitada como diretor de Hollywood, Argo é o terceiro filme dessa sua fase e o trabalho de mais qualidade que já dirigiu. Premiado anteriormente pelo belo roteiro em Good will Hunting, e em alguns filmes como ator coadjuvante, Affleck vem, cada vez mais, galgando prestigio como diretor, chegando ao auge, ate agora, de sua nova carreira. O ponto forte do filme é a reconstituição de época muito bem feita, acompanhada do figurino que se adequaram bem a proposta de Affleck de fazer o espectador vivenciar o filme como se estivesse participando da operação Argo e assim, se impressionasse com a história, com o espírito humanitário do agente americano e com a dificuldade de executar o plano do protagonista. A