Resumo do diálogo apologia de sócrates
CACHOEIRA PAULISTA (SP)
RESUMO DO DIÁLOGO DE PLATÃO:
APOLOGIA DE SÓCRATES
Raphael Paes de Moraes Barbosa
Aluno do 1º período do Curso de Comunicação
Social – Jornalismo da Faculdade Canção Nova
(Cachoeira Paulista)
E-mail: raphael.soft@hotmail.com
Marco Antônio Papp
Mestre em Filosofia pela Pontifícia
Universidade Católica (São Paulo)
Professor da Faculdade Canção Nova
(Cachoeira Paulista)
E-mail: marcoantoniopapp@gmail.com
MARÇO DE 2013
PRIMEIRA PARTE
A Defesa de Sócrates
– Enunciado – Diversidade entre duas categorias de acusadores: os antigos e os recentes.
No princípio, de seu diálogo, em Apologia, Platão, que era discípulo fiel de Sócrates, narra na voz dele, para os atenienses, no tribunal, sua defesa das calúnias das primeiras acusações que foram dirigidas dos primeiros acusadores, e depois das mais recentes acusações e de novos acusadores. Pois muitos que se encontram aqui já me acusaram no passado, sempre faltando com a verdade, e esses me causam mais pavor do que Ânito e seus amigos, embora sejam acusadores perigosos. Mas os primeiros são muito mais perigosos, pois procuraram convencer-vos de acusações caluniosas contra mim: que existia um certo Sócrates, homem de muita sabedoria, que especula a respeito das coisas do céu, que esquadrinha todos os segredos obscuros, que transforma as razões mais fracas nas mais consistentes. Estes são os acusadores que mais receio, porque as pessoas acreditam que quem se dedica a tais investigações não admite a existência dos deuses. Portanto, Sócrates suplica sua defesa para os atenienses, que alega estar sem resguardo, e, a fim de se defender só pode lutar contra as sombras, e acusar de mentiroso a quem não responde. E afirma ainda, quanto isto é difícil e tem a plena consciência da dificuldade que o espera. Que tudo se passe de acordo com a vontade de Deus, pois à lei é