Resenha do texto "Apologia de Sócrates" - Platão
O clássico “Apologia de Sócrates” é atribuído ao filósofo pré-socrático Arístocles de Atenas, famoso como Platão, que viveu em Atenas, na Grécia Antiga por volta de 428 – 347 a. C. Platão é considerado até os dias de hoje como um dos maiores pensadores da história, foi mestre de Aristóteles, e também um dos mais conhecidos discípulos de Sócrates. Os estudos de Platão abrangiam as mais diversas áreas da filosofia nascente, e seu maior legado pode ser encontrado no livro VII de “A República”, onde procura explicar sobre sua proposta teoria do conhecimento por meio da “alegoria da caverna”. Em resumo, na tese da “alegoria da caverna”, Platão buscou apresentar as etapas da vida de um filósofo, que sai do mundo das sombras (das aparências) para encontrar o conhecimento verdadeiro. Sócrates (470 – 399 a. C.) foi o precursor da filosofia na Grécia Antiga, tamanha a importância de sua atuação, que a filosofia grega foi dividida em dois períodos: pré-socrático (clássico) e pós-socrático (helenístico). “Apologia de Sócrates” foi escrito por Platão enquanto este assistia ao julgamento de seu mestre, Sócrates, no tribunal da cidade de Atenas. Na realidade, este texto faz referência a Sócrates em seu diálogo de defesa com os então acusadores e os atenienses. As ideias de Sócrates fizeram com que este atraísse várias inimizades ao seu redor, sua atuação incomodava a todos que não concordavam com o que o mesmo dizia, sobretudo, sua posição em relação ao que significava se afirmar ser “um sábio”. Sócrates foi levado a julgamento sob a acusação de “pesquisar indiscretamente o que há sob a terra e nos céus, de fazer com que prevaleça a razão mais fraca e de ensinar aos outros o mesmo comportamento”. “Apologia de Sócrates” traz, em detalhes, todos os discursos do filósofo e dos acusadores desde as acusações até a condenação. No primeiro momento, Sócrates se apresentou perante o júri e os acusadores, e