criteiro do estado
A política externa de Angola que compreende o período de 1992 aos dias atuais divide-se em dois períodos, separados de acordo as suas características.
O primeiro período, começou em 1992 com a realização das primeiras eleições gerais multipartidárias no país, ponto de inflexão para a política externa de Angola, na ausência de normalidade de instituições democráticas no país devido à guerra civil pós- eleitoral, o período em estudo estende-se até 2002, ano em que se encerrou o conflito angolano. Nesse período analisado, de um lado, o Brasil passa a participar mais ativamente, tanto em missões de paz da ONU em Angola como em termos de investimentos. Por outro lado, é consolidada a CPLP e se reforçam os entendimentos em torno da ZOPACAS.
O Brasil solidarizou-se no apoio ao governo do MPLA e lutou nos foros multilaterais pela possibilidade de encontrar um caminho de paz naquele país. Para Angola todos estes esforços criaram condições favoráveis para reforçar as relações entre Angola e o Brasil. É nesse período que o Brasil recebe centenas de estudantes angolanos para realizarem cursos de graduação e pós-graduação dentro dos convênios.
Nesse período, o novo ambiente internacional, iniciado depois dos atentados de
11/9/2001 em Nova York e Pentágono, exigia dos países uma postura mais objetiva.
Angola adota uma política externa pragmática para atender os seus interesses de desenvolvimento. A política externa de Angola em relação ao Brasil, a CEEAC e a SADC não foi uma estratégia isolada, faz parte do seu projeto de desenvolvimento econômico. As expectativas de relacionamento tão