cristo
Neste texto são afirmadas importantes verdades. Em primeiro lugar, com a expressão «todas as coisas» Paulo se refere à totalidade da criação; a que existe nos céus e a que existe na terra, visível e invisível. Portanto, refere-se não só ao homem, os animais, as plantas e as flores, mas também aos anjos, arcanjos, querubins e serafins. Tudo foi criado em Cristo.
Em segundo lugar, a expressão «...nele foram criadas todas as coisas» significa que todas as coisas foram criadas pensando no bendito Filho de Deus. Com efeito, ele é a causa de todas as coisas «e sem ele, nada do que foi feito se fez» (Jo. 1: 3b). Em terceiro e último lugar, o texto declara que tudo foi criado «para ele». Em outras palavras, tudo foi criado para expressar a Cristo. A multiforme graça e a multiforme sabedoria de Cristo requeriam, para ser expressas, de inumeráveis criaturas, e criadas nas mais variadas e diversas formas, cores, propósitos, estilos, espécies e gêneros. Cada espécie de árvore e cada espécie de animal foram criadas para expressar um aspecto da beleza e a glória de Cristo.
Portanto, isto que se prega de toda a criação terrestre e visível, é também aplicável a todo mundo angelical, invisível. Os anjos com toda a sua diversidade de classes e tipos foram criados também para expressar a Cristo. Aspectos especiais e particulares de Cristo são manifestados através da magnificência da ordem angelical.
Entre os seres angelicais que mencionam as Escrituras aparecem aqueles denominados como «os quatro seres viventes» (Ez. 1: 5; Ap. 4: 6). Segundo o profeta Ezequiel, cada um destes quatro seres viventes tem quatro rostos: rosto de homem, de