Crise Na Zona Do Euro

A crise na Zona do Euro Sua formação se deu, fundamentalmente, por motivos fiscais. Alguns países gastaram mais dinheiro do que arrecadaram e as contas públicas ultrapassaram o limite do Produto Interno Bruto estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a Zona Euro. A situação se encontra sob controle na maior parte dos países. O otimismo é garantido pelo aumento das avaliações de títulos soberanos, divulgado pelas agências de classificação de risco, com relação à Grécia, Portugal e Espanha. É causada pela falta de controle de um órgão responsável pela política monetária. A inexistência de um Banco Central Europeu impede que sejam traçadas metas de inflação e controle da emissão de Euros. Não tem afetado negativamente a cotação do Euro. A confiança dos investidores estrangeiros, que, apesar da crise, permanecem com ações e títulos europeus, resulta da certeza de que governos e empresas da região não se tonarão insolventes. Os “pacotes” de ajuda financeira têm aplacado a crise nos países onde são aplicados. Grécia, Espanha e Portugal, que recorreram ao fundo emergencial, melhoraram significativamente os desempenhos de suas economias, sem que isso tivesse reflexos sociais negativos.A crise financeira mundial de 2008 deixou graves sequelas na União Europeia. Em vários países do bloco, as contas públicas entraram em colapso com o aumento do endividamento, do déficit público e a explosão do desemprego. As nações mais afetadas são Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, que foram batizadas pela imprensa britânica de Piigs, uma referência explícita ao termo porco, em inglês. Essa expressão pejorativa revela o desprezo das grandes economias europeias - Alemanha, Reino Unido e França - em relação a esses países com menor força econômica, que pela falta de rigor na gestão de suas economias, hoje ameaçam a estabilidade da zona euro.O plano grego gerou uma onda de greves e protestos, que corre o risco de se alastrar a outros países da Europa. A Espanha,