Crise da dívida pública na zona do euro
A crise da dívida pública da Zona Euro é uma crise econômica iniciada na Grécia e que se estenderam aos demais países da Europa desde 2010. Quando chegou a crise financeira global, o déficit orçamental subiu e os investidores exigiram taxas muito mais altas para emprestar dinheiro à Grécia.
A crise começou com a difusão de rumores sobre o nível da dívida pública da Grécia o risco de suspensão de pagamentos pelo governo grego. A crise da dívida grega teria sido iniciada no final de 2009, mas só se tornou pública em 2010. Resultou tanto da crise econônica mundial como de fatores internos ao próprio país - forte endividamento (cerca de 120% do PIB) e déficit orçamentário superior a 13% do PIB.
Diante das sérias dificuldades econômicas da Grécia, a União Européia adotou um plano de ajuda , incluindo empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu. O Conselho Europeu também declarou que a UE realizaria uma operação de bailout do país, se fosse necessário. A ameaça de extensão da crise a outros países, nomeadamente Portugal e Espanha levou-os a tomar medidas de austeridade.
Todos os países da Zona Euro foram afetados pelo impacto que teve a crise sobre a moeda comum europeia. Houve receios de que os problemas gregos nos mercados financeiros internacionais despoletassem um efeito de contágio que fizesse tremer os países com economias menos estáveis da Zona Euro, como Portugal ,República da Irlanda , Itália e Espanha que, tal como a Grécia, tiveram que tomar medidas para reajustar as suas contas.
Finalmente, em 2 de maio de 2010, a União Européia (UE) e o FMI acordaram um plano de resgate de 750 bilhões de euros para evitar que a crise se estendesse por toda a Zona Euro. A essa medida adicionou-se a criação, anunciada a 10 de maio, de um fundo de estabilização coletivo para a Zona Euro. Ao mesmo tempo, todos os maiores países europeus tiveram que adotar os seus próprios planos de ajuste das finanças publicas, inaugurando