Crise Europeia
Crise na União europeia
Em 2008, os Estados Unidos presenciaram o estouro da bolha imobiliária, terremoto que atingiu duramente a maior economia do planeta e gerou ondas de impacto em dezenas de outros países.
Dois anos mais tarde, a crise atingiu em cheio a União Europeia, que se acreditava ser o mais sólido bloco econômico do mundo. Na raiz da crise europeia, está a enorme dívida pública, ocasionada por gastos excessivos, com despesas maiores do que as receitas e sem o devido lastro de reservas.
Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial.
O problema foi, em suma, fiscal. Países financeiramente mais frágeis, como Grécia e Portugal, ou economias até então consideradas mais fortes, como Itália e Espanha, vinham, há anos, gastando mais do que conseguiam arrecadar. Assim, o Estado passou a financiar os custos por meio de empréstimos.
O Tratado de Maastricht (1992), que instituiu a Comunidade Europeia, estabeleceu para os países-membros que a relação entre dívida pública e produto interno bruto (PIB) não poderia ultrapassar o limite de 60%.
Na Grécia, o pior caso de descontrole das contas públicas na Zona do Euro, a dívida alcançou a marca de 148,6% do PIB em 2010, ficando na casa dos 340,2 bilhões de euros. Quando os números foram divulgados, instalou-se a desconfiança de que o governo grego não conseguiria honrar os compromissos e os investidores começaram a pensar duas vezes antes de comprar ações e títulos europeus.
Causas da crise:
Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda.
Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.
Fuga de capitais de investidores;
Escassez de crédito;
Aumento do desemprego;
Descontentamento